Os suportes para esta exposição vão desde a pintura, desenho, instalação e vídeo.
Em função do espaço da Galeria António Prates, podemos dividir a exposição em duas partes:
Em função do espaço da Galeria António Prates, podemos dividir a exposição em duas partes:
Zona central
Nesta estão concentradas a maioria das obras (pinturas, esculturas, desenhos). Destaca-se ao centro da sala, a peça /instalação “Inverted House”, abaixo representada.
Esta peça é constituída por uma torre invertida, tal como o título indica, suspensa por correntes que estão presas a uma estrutura de ferro, por onde os visitantes poderão circular.
Zona de projecção
Nesta sala de projecção será apresentado um vídeo em “loop”.
“The Heart of the house” é um - still frame - de uma imagem. Uma casa escondida por de trás de manchas, sons e pulsações cardíacas.
Ao centro desta sala uma casa tridimensional em suspensão, onde fitas representando raízes arrastam-se pelo chão.
Conclusão
“Povoado, povoado, não seria muito justo chamar a meia dúzia de casas assim, perdidas por esquecimento no alto das falésias. Casas? Também nem isso.
Um punhado de gaiolas, quando muito – gaiolas de adobe e falheiro, empoleiradas
sobre o oceano e com ventos e gritos de aves marinhas a salpicarem-nas de cima.
Ruas uma só; aquela por onde o carro avançou, de rádio aberto e antena a dar a
dar I’ll get by as long as I have you…” (in, “O Anjo Ancorado” de José Cardoso Pires)
Esta exposição será mais uma vez, um livro de contos aberto, onde as palavras são dactilografadas na forma de pinceladas.
Uma viagem em permanente reflexão, sobre o mundo das pessoas, cada vez mais sós, assustadas com o futuro. Perderam a sua identidade, o seu espaço, vivendo agora em gaiolas, fechadas, pequenas, sem liberdade. O espaço já não lhes pertence, e a liberdade para voar, foi lhe retirada.
Gabriel Garcia
“Povoado, povoado, não seria muito justo chamar a meia dúzia de casas assim, perdidas por esquecimento no alto das falésias. Casas? Também nem isso.
Um punhado de gaiolas, quando muito – gaiolas de adobe e falheiro, empoleiradas
sobre o oceano e com ventos e gritos de aves marinhas a salpicarem-nas de cima.
Ruas uma só; aquela por onde o carro avançou, de rádio aberto e antena a dar a
dar I’ll get by as long as I have you…” (in, “O Anjo Ancorado” de José Cardoso Pires)
Esta exposição será mais uma vez, um livro de contos aberto, onde as palavras são dactilografadas na forma de pinceladas.
Uma viagem em permanente reflexão, sobre o mundo das pessoas, cada vez mais sós, assustadas com o futuro. Perderam a sua identidade, o seu espaço, vivendo agora em gaiolas, fechadas, pequenas, sem liberdade. O espaço já não lhes pertence, e a liberdade para voar, foi lhe retirada.
Gabriel Garcia
